terça-feira, 20 de outubro de 2009

Manipulação, desorganização e descaso na 2ª Conferência Municipal de Cultura de Belo Horizonte

(por Luciana Priscila Carmo e Fernando Martins Pereira da Silva, ambos do CJBH e CJMG - Coletivos Jovens de Meio Ambiente de Belo Horizonte e Minas Gerais)


Belo Horizonte, 19 de outubro de 2009

Ocorreu, nos dias 16, 17 e 18 de outubro de 2009 a 2ª Conferência Municipal de Cultura de Belo Horizonte. A programação prevista era abertura na noite do primeiro dia, palestra e grupos de trabalhos no segundo dia e plenária final no terceiro dia. Tivemos até um número razoável de inscritos, mais de 900 pessoas, divididos pelas categorias de servidor público, trabalhador da cultura, usuário da cultura e representante de entidade.
Dos inscritos, a maioria tinha entre 16 e 29 anos, ou seja, eram jovens. Mas apesar disso e da juventude representar mais de 30% da população brasileira e ser a fase da vida maior responsável pela formação dos cidadãos de hoje e de amanhã, havia no regulamento municipal, em seu Art. 32 sobre a eleição dos delegados, um inciso III, que dizia “em caso de empate será considerado eleito o candidato de maior idade”. Um dos resultados disso foi que tínhamos a oportunidade de termos 3 delegados jovens dos 16 totais para a sociedade civil, mas acabamos perdendo em um empate, ficando apenas com uma minoria de delegados jovens representando uma maioria da população, que é quem mais necessita das atenções das políticas públicas, inclusive as culturais. 
Comecei então a fazer uma série de reflexões, após ouvir vaias de uma parte da plenária e palavras desanimadas(doras) dos jovens ali presentes quando fui na frente da plenária defender a juventude contra os ataques e os descasos da comissão organizadora, sem um jovem sequer  e do regulamento criado também sem participação de jovens. Um rapaz de 32 anos, conhecido meu chegou até mim e disse que aquilo que eu fazia não adiantava, a gente se exaltar não adiantava, nós querermos falar e sermos ouvidos não adiantava. Então eu disse a ele, que eu gostaria de falar não preocupado se iria adiantar ou não, mas por este ser um direito de todo cidadão brasileiro, eu tinha este direito, de liberdade de expressão tão negado a todo momento, até mesmo em uma conferência de cultura, cujo princípio é a diversidade, seu reconhecimento, seu respeito e sua liberdade. Não agüentei ficar quieto ao ver os poucos jovens que após horas de trabalhos desgastantes ali ainda estavam presentes dando o seu voto de confiança nos mais velhos enquanto pouquíssimos jovens (16 a 29 anos) e pós- jovens (acima de 29 anos) confiavam seu voto à juventude. 
Uma outra garota, de 30 anos, veio me questionar se eu queria tirar as últimas oportunidades de alguns sábios maestros da nossa cultura participarem deste processo tão importante para eles. Eu disse que não era esta minha intenção, apesar da proposta e ultrapassado critério de desempate que menciono acima ser exatamente agir com parcialidade prejudicando sempre os mais novos, neste caso os jovens. Era uma incoerente demonstração do não reconhecimento dos jovens enquanto protagonistas e os mais capacitados para representar as várias diversidades da nossa cultura, por estar sempre entre o novo e o tradicional, unindo as duas correntes, que pra muitos dos pós-jovens ali presentes seriam contrárias ao invés de complementares. Digo incoerente por estar convicto de que boa parte desses pós-jovens tiveram seu despertar cultural e/ou político ao longo sua juventude, seja durante os 20 anos de ditadura militar, seja na época subseqüente da campanha pelas diretas já e do movimento dos caras pintadas, seja durante o avanço da corrupção em todos os governos que após vieram. Será que não estão fazendo exatamente o que faziam os seus (nossos) opressores? Desmobilizando a juventude e impedindo que a mesma protagonize a nossa história, ou seja, seguindo ao lado e unindo-se a todos e não seguindo atrás, acorrentados às sombras dos que se julgam mais capazes? Além de tudo isso, nenhuma das quase 100 propostas aprovadas se referia diretamente à juventude, nem sequer foi falado do plano nacional da juventude ou do estatuto da juventude, que possuem várias diretrizes referentes à questão cultural. 
No nosso entendimento e de algumas outras pessoas presentes, esta conferência foi totalmente manipulada(dora) e desorganizada(dora), deu-se muito tempo para os intervalos, nos primeiros dias e por isso tivemos que correr com os trabalhos, tanto nos GTs, quanto na plenária final, ficando muitos inclusive sem almoçar. Apesar de estarem previstos no regulamento, não houve momentos verdadeiros de diálogo porque éramos, a todo o momento, pressionados pela organização devido ao tempo curto e à necessidade das definições. Ou seja, o processo não fluiu, ele desceu como uma enxurrada por nossas gargantas, sendo totalmente atropelado, principalmente por quem deveria zelar pelo seu bom, justo e democrático andamento. Além disso novas emendas eram ditadas a todo tempo “completando” o regulamento oficial. 
Outro problema verificado foi a desconfiguração de várias propostas geradas nos GTs quando foram levadas para a plenária. Segundo um dos representantes da sociedade civil na comissão organizadora, foram feitas algumas modificações de sistematização, como aglutinação de propostas semelhantes, exclusão de propostas impertinentes e redistribuição de propostas entre os 3 âmbitos (municipal, estadual e federal) trabalhados pela conferência. O meu questionamento é seguinte: quando alguém propõe alguma coisa, este se torna responsável por aquela proposição, concordam? Como então alguém que se diz sistematizador pode se sentir no direito de mudar totalmente a estrutura e o significado desta proposta, que nem é de sua autoria? 
Como exemplo efetivo da descaracterização de propostas colocamos o fato ocorrido na proposta indicada pelo GT da Sala 1 do Eixo 3 - Cultura e Desenvolvimento Sustentável, em que sugerimos coletivamente (e literalmente) em âmbito municipal o seguinte : “Criação de um bônus de incentivo às empresas que destinem recursos diretamente para o Fundo Municipal de Cultura (Acompanhado de selos de sustentabilidade cultural)”. A proposta foi apresentada à Plenária Final totalmente distorcida após a “aglutinação” (ou “sistematização”), propondo assim selos de reconhecimento para Projetos que através de Leis de incentivo à cultura realizassem ações de arte-educação nos âmbitos municipal, estadual e federal. 
Outros questionamentos pertinentes se referem à exibição das propostas durante a plenária final, que eram colocadas em uma tela de projeção e não tínhamos como comparar propostas após serem lidas pela mesa, ou seja, não tínhamos uma visualização completa do conjunto das propostas. Cabe lembrar que cada participante votava indiscriminadamente quantas vezes quisesse, pois não havia um critério claro no regulamento (e se havia foi mal entendido e desrespeitado) e tínhamos que acreditar na palavra da pessoa designada pela organização para fazer a contagem dos votos em um Ginásio enorme e repleto de pessoas. A acústica do local não deixava o som claro e a todo o momento ouvíamos pessoas reclamando de não terem entendido as propostas. As abstenções não eram contabilizados como votos contrários às opções propostas. A possibilidade de se apresentar apenas um destaque e um parecer a favor e outro contrário era insuficiente diante das muitas reivindicações, sendo então descumprida esta norma sem que se estabelecesse alternativa melhor. E ainda, os textos que especificavam setores da cultura foram transformados em textos genéricos.

III Encontro de Comunidades de Resistência



Fim da era dos movimentos sociais brasileiros


RUDÁ RICCI

Os movimentos sociais que antes exigiam inclusão social ingressaram no Estado e foram engolidos pela lógica da burocracia pública

ENTRE MUITAS divergências, há um consenso entre estudiosos dos movimentos sociais: todos são formados a partir de espaços não consolidados das estruturas e organizações sociais. Ocorre que, nos anos 1990, muitos movimentos sociais se institucionalizaram.
Diversos ensaios recentes revelam essa forte institucionalização e segmentação política e social nas experiências associativas, além de avaliar o processo de participação social nas experiências de gestão participativa (como a do orçamento participativo).
Mesmo na América Latina, vários estudos (como o de Christian Adel Mirza, "Movimientos sociales y sistemas políticos en América Latina", publicado pelo Clacso) relacionam nitidamente aquele conceito de movimento social (não institucionalizado) com o Estado e instituições políticas dos países do continente.
Fica a dúvida: a "era dos movimentos sociais" teria terminado no Brasil? A fragmentação social em curso e a ampliação da participação da sociedade civil no interior do aparelho do Estado teriam reformatado o que antes denominávamos "movimentos sociais"? Os movimentos sociais brasileiros são representações ou parte integrante de anéis burocráticos de elaboração de políticas públicas?
Segundo o IBGE, 75% dos municípios brasileiros adotam alguma modalidade de participação da sociedade civil na determinação de prioridades orçamentárias na área social.
Motivados ou premidos pelas exigências constitucionais, pelos convênios com órgãos federais (dados importantes fornecidos pelo IBGE revelam que governadores e ministérios lideram a criação de conselhos de gestão pública paritários, muito acima das ações de prefeitos brasileiros) e Ministério Público, prefeitos de todo o país institucionalizam (e, muitas vezes, traduzem ou interpretam a partir de seu ideário peculiar) vários mecanismos de gestão participativa na de liberação de políticas locais.
Se localidades rurais, conselhos de desenvolvimento rural sustentável, de meio ambiente ou de bacias hidrográficas pululam. Se localidades urbanas, conselhos de saúde, assistência social e direitos da criança e do adolescente proliferam. Onde estariam os movimentos sociais que antes exigiam inclusão social e fim da marginalização política?
Estão todos nesses conselhos e nas novas estruturas de gestão pública.
Ao ingressarem no mundo e na lógica do Estado, poderiam construir uma nova institucionalidade pública.
Porém, foram engolidos pela lógica da burocracia pública.
A multiplicação das conferências de direitos não foram incorporadas às peças orçamentárias na maioria dos entes federativos. Não alteramos a lógica de funcionamento e de execução orçamentária efetivamente.
O aumento da participação da sociedade civil na gestão pública também não ensejou mudanç a na estrutura burocrática altamente verticalizada e especializada do Estado brasileiro nas três esferas executivas.
Enfim, o ideário anti-institucionalista dos movimentos sociais brasileiros dos anos 80 converteu-se ao ideário do Estado que atacavam. Talvez por inconsistência teórica e programática, pautados pela mera negação ou pelo sentimento de injustiça. Mas, talvez, por excesso de partidarização dos movimentos sociais.
Nos anos 80, não por coincidência, Frei Betto sugeria que sindicatos, partidos e organizações sociais eram ferramentas do que denominava "movimento popular".
Tal concepção fomentou a criação da Anampos, organização nacional que articulava sindicatos de oposição à estrutura oficial do sindicalismo nacional e movimentos sociais.
O mundo sindical achou caminho alternativo ao ideário dos movimentos sociais e se afastou da Anampos.
E os movimentos sociais?
Nos anos 90, eles se atiraram na tarefa de formalizar as estruturas de gestão pública participativa conquistadas na Constituição de 1988. Mas, a partir das estruturas criadas e com a eleição de Lula (o ícone do ideário dos anos 80), suas lideranças subsumiram à lógica do Estado. E não conseguiram mais se livrar dela. Basta analisarmos as pautas das conferências nacionais de direitos.
São, com raríssimas exceções, a agenda definida pelo governo federal.
Compreendo que esse é o cenário montado para o drama que se desenrola nos últimos dias quanto ao futuro do MST. Evidentemente, a organização popular mais poderosa do país, a única que ainda consegue gerar mobilizações sociais de massa, está se isolando politicamente.
Isola-se a partir do governo que ajudou a desenhar, mesmo que apenas no seu esboço mais geral. E se isola porque seus aliados de antes estão imersos nos escaninhos do Estado.

RUDÁ RICCI, 47, sociólogo, doutor em ciências sociais, é membro do Fórum Brasil de Orçamento e do Observatório Internacional da Democracia Participativa.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Estatuto da Juventude - Debate em Minas... Tome nota!

Boa tarde, Juventude maravilhosa dos 4 cantos desse nosso Brasil!

Nos dias 1º e 2 de outubro de 2009 a Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) promoveu em Belo Horizonte um encontro para se debater o Estatuto da Juventude (Nacional) e receber propostas para enriquecê-lo.

Em seu 1º dia, quinta-feira, ocorreu no próprio plenário da ALMG sua abertura, na qual deputados e outras autoridades comentaram o processo e cumprimentaram algumas entidades ali presentes. Eram maioria as juventudes partidárias e os jovens assistidos por programas governamentais, além de alunos de algumas escolas de Belo Horizonte. Infelizmente, a grande diversidade característica da nossa juventude não foi tão bem representada, pois havia poucos integrantes de movimentos sociais e outras entidades juvenis e apenas alguns municípios de Minas Gerais estavam presentes na ocasião.

Em seu 2º dia, sexta-feira, ocorrido na Escola do Legislativo, anexo da ALMG, a história foi bem diferente. Os participantes em maior número no 1º dia não estavam ali presentes e havia poucos representantes do governo, ao contrário do dia anterior. Pela manhã, estava prevista uma apresentação de duas autoridades governamentais envolvidas com políticas públicas de juventude em Minas Gerais e pela tarde, previa-se a divisão em grupos para o debate sobre o Estatuto e cada um de seus capítulos. Apesar dos trabalhos da manhã terem ocorrido como estava planejado, não havia mais de 30 participantes (dentre estes, pouco mais de 20 jovens) no local das atividades, causando o seu esvaziamento e impedindo que os trabalhos da tarde ocorressem como se esperava. Para o debate sobre o Estatuto da Juventude continuamos reunidos em um único grupo, dispondo de menos de 4 horas para discutirmos 11 capítulos e seus 50 artigos. Como a maioria dos participantes não teve acesso ao texto-base do Estatuto antes do encontro, foi necessária sua leitura na íntegra, nos restando menos tempo ainda para dialogarmos sobre sua estrutura e seu texto e colocarmos em pauta os pontos polêmicos e as nossas propostas de modificação.

Se no 1º dia, apesar do razoável número de participantes, havia pouca representatividade, no segundo dia, o mais importante para a construção do Estatuto e onde se fazia imprescindível maior participação e diversidade, o que observamos foi quase nenhuma representatividade e a participação efetiva de menos da metade de seus participantes. A justificativa dos responsáveis pela organização do encontro foi o curto prazo disponível para mobilizarem as juventudes e suas entidades e realizarem o evento, por ambos dependerem da confirmação das datas por autoridades federais, o que sabemos não impedir que o processo começasse anteriormente, com maior prazo para os jovens tomarem conhecimento e consciência do processo e se articularem para tal.

Alguns itens ficaram apenas como observação, como é o caso das Conferências de Juventude, que não foram citadas em nenhuma parte do Estatuto, nem em seu texto-base, nem no documento gerado contendo as contribuições do encontro. Estas conferências sim são verdadeiros espaços para as juventudes dialogarem entre si, serem ouvidas e construírem coletivamente as suas e várias outras políticas públicas. É através delas que este Estatuto da Juventude deveria ser construído. O documento final do encontro será sistematizado por seus responsáveis e passará por aprovação do Parlamento Jovem na ALMG ainda em outubro, antes de ser encaminhado para a comissão federal que coordena a construção do Estatuto.

Outro alerta que fazemos é que este documento nem pode e nem deve ir para Brasília como sendo oficialmente as reais e únicas vontades e necessidades da juventude de todo o nosso estado e cada um dos nossos 853 municípios. Se não ficarmos de olhos bem abertos fiscalizando todo o andamento deste processo, será exatamente isso que acontecerá e o Estatuto da Juventude e as “nossas” políticas públicas se distanciarão mais ainda das realidades vividas por nossas juventudes. Outros resultados negativos da forma como o encontro foi realizado podem ser citados, como o fato da questão da acessibilidade ter sido pouco e mal trabalhada, carecendo a meu ver de um capítulo específico e o fato dos assentamentos rurais terem sido totalmente ignorados, tanto nos textos, como nas discussões. Além disso, observa-se a ausência da questão do Sistema Nacional de Juventude no próprio Estatuto da Juventude, sistema este que já se encontra em processo de construção, sendo uma proposta bem polêmica, que ainda demanda muito diálogo, amadurecimento, democratização e participação, a ser construída coletivamente.

Apesar de tantos desafios, da desorganização e da desarticulação, conseguimos produzir algumas boas contribuições, através da simples modificação de boa parte do texto do Estatuto e da inclusão de algumas propostas, como a criação dos programas de juventude e meio ambiente e de leis específicas de incentivo à cultura juvenil nos âmbitos federal, estadual, municipal e do Distrito Federal.

Falta ainda garantirmos efetivamente a mobilização e a participação das juventudes em todos os processos de construção de políticas públicas, inclusive estas voltadas para a juventude. Uma boa oportunidade para minimizarmos os impactos negativos e ampliarmos os positivos é o Portal E-DEMOCRACIA (clique no nome) de interação e discussão virtual da sociedade, com o objetivo de promover debates e o compartilhamento de conhecimento no processo de elaboração de políticas públicas e projetos de lei de interesse estratégico nacional. Neste portal existe uma comunidade do Estatuto da Juventude. Cadastrem-se, acessem e participem! 

Aproveito então para interromper esta nota citando um dos princípios que devem guiar o modo de pensar e agir dos seres humanos, segundo a Carta das Responsabilidades Humanas: “o exercício do poder só é legítimo quando serve ao bem comum e quando é controlado por aqueles sobre os quais esse poder é exercido”.

O tempo realmente não para...
Abraços de saudade!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Inscrição abertas para a 2ª Conferência Municipal de Cultura de BH

Publicado em 28/09/2009 18:13:55
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A Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), abriu inscrições para a 2ª Conferência Municipal de Cultura, que acontece de 16 a 18 de outubro, no Colégio Marconi. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até as 17h do dia 14 de outubro de 2009 nas unidades culturais da FMC ou pelo site www.pbh.gov. br/cultura, que permite o acesso à ficha de inscrição. Mais informações pelo telefone 3277-4648.
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Usuários e trabalhadores da área cultural, entidades, grupos e movimentos culturais e demais interesados podem participar do encontro para discutir democraticamente a política cultural do município e do país.
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A conferência tem como tema central “Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento” e abordará nas discussões as políticas públicas culturais em suas dimensões simbólica, cidadã e econômica, por meio de cinco eixos temáticos: “Produção Simbólica e Diversidade Cultural”; “Cultura e Economia Criativa”; “Cultura, Cidade e Cidadania”; “Cultura e Desenvolvimento Sustentável” e “Gestão e Institucionalidade da Cultura”.
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A conferência irá propor estratégias para construção de um novo modelo de gestão que visa articular e integrar governo federal, estados e municípios, por meio de um Sistema Nacional de Cultura.
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Programação da Conferência Municipal de Cultura
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Dia 16/10, às 19h30 – Palestra de abertura
Dia 17/10, das 8h às 18h – Discussão dos eixos temáticos
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Manhã
- Produção Simbólica e Diversidade Cultural
- Cultura e Economia Criativa
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Tarde
- Cultura, Cidade e Cidadania
- Cultura e Desenvolvimento Sustentável
- Gestão e Institucionalidade da Cultura
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Dia 18/10, das 8h às 18h – Plenária final
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Local: Escola Municipal Marconi (Av. do Contorno, 8476, Santo Agostinho)
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(Informações encaminhadas por Luciana - CJMG e CJBH)

Prefeitura de BH realiza 2ª Conferênca Municipal de Saneamento


Publicado em 29/09/2009 10:25:13
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Nos dias 2 e 3 de outubro, sexta-feira e sábado, a Prefeitura de Belo Horizonte realiza a 2ª Conferência Municipal de Saneamento. Na oportunidade, será discutido o Sistema Municipal de Saneamento e serão avaliados os programas vigentes na área de saneamento ambiental, desenvolvidos pelo Município com base nos princípios e nas diretrizes definidas, e os instrumentos de participação popular na implementação das políticas públicas.
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Nas pré-conferências preparatórias, realizadas entre os dias 22 e 24 de setembro, foram apresentados os aspectos principais dos temas que serão discutidos na 2ª Conferência Municipal de Saneamento, como participação social e regulação, gestão de águas, resíduos sólidos/controle de vetores e controle de inundações.
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As incrições para a 2ª Conferência Municipal de Saneamento serão realizadas no dia 3/10, a partir das 8h, no local do evento. Mais informações pelo telefone 3277-8139.
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As atividades serão realizadas nos seguintes locais:
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 2/10 – 18h30 – Local: Prefeitura de Belo Horizonte/Auditó rio Juscelino Jubitschek – Av. Afonso Pena, 1212 – Centro.
 3/10 – 8h – Local: Antigo Prédio do Imaco – Parque Municipal Américo Renné Giannetti – Av. Afonso Pena, s/n – Centro.
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(Informações encaminhadas por Luciana - CJMG e CJBH)

Comitê Municipal de BH acelera debate sobre construções sustentáveis


Publicado em 29/09/2009 17:14:03
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O Comitê Municipal sobre Mudanças Climáticas e Ecoeficiência (CMMCE) promoveu nesta quarta-feira, dia 30, a primeira reunião dos dois grupos de trabalho criados em agosto, durante a realização do workshop “O Clima Para Mudanças no Ambiente Construído”. A reunião aconteceu na sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (avenida Afonso Pena, 4000, 6º andar), de 14h às 17h.
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A criação e os estudos desenvolvidos pelos grupos se deve ao fato de Belo Horizonte integrar o Projeto PoliCS - Políticas de Construção Sustentável, que inclui também as cidades de Buenos Aires (Argentina) e Montevidéu (Uruguai), além dos municípios parceiros de Porto Alegre e São Paulo.
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O Secretário Municipal de Meio Ambiente, Ronaldo Vasconcellos, explica que “este projeto visa criar uma rede de apoio para auxiliar os municípios a desenvolverem planos de ação e políticas setoriais para a construção civil, que contribuam para a melhoria do meio ambiente”. O projeto PoliCS é coordenado pelo Escritório de Projetos do Brasil do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, cujos representantes devem participar da reunião. Toda a iniciativa é patrocinada pelo SPF - Fundo de Programas Estratégicos do Governo Britânico, com apoio da Embaixada Britânica em Brasília.
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Segundo a Secretária Executiva do CMMCE, Anna Louzada, entre as discussões que seriam objeto de debate durante a reunião dos grupos de trabalho estariam temas vitais para a preservação do meio ambiente e qualidade de vida da população, como: energia (eficiência energética e energias renováveis), saneamento (conservação e racionalização do uso da água e tratamento de esgotos) e lixo (resíduos sólidos urbanos e resíduos da construção), além da questão do uso de madeira legal.
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(Informações encaminhadas por Luciana - CJMG e CJBH)

Monsanto obtem liminar impedindo a distribuição da cartilha "O Olho do Consumidor", sobre produtos orgânicos

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A multinacional de sementes transgênicas Monsanto obteve uma liminar de mandado de segurança para impedir a distribuição da cartilha "O Olho do Consumidor" produzida pelo Ministério da Agricultura, com arte do Ziraldo, para divulgar a criação do Selo do SISORG (Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica) que pretendia padronizar, identificar e valorizar produtos orgânicos, orientando o consumidor na sua escolha de alimentos realmente orgânicos.
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O link do Ministério está "vazio" tendo sido retirado o arquivo do site.
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Em autêntica desobediência civil e resistência pacífica à medida de força legal, estamos distribuindo eletronicamente a cartilha.
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Clique Aqui para acessá-la e baixá-la para uso próprio e redistribuição (por e-mail, pendrive, CD, impresso ou outras mídias).
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O Coletivo Jovem de Minas Gerais, a sociedade e a natureza, do presente e do futuro agradecem!
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(Informações encaminhadas por Gustavo - Trupe Gaia)