terça-feira, 26 de maio de 2009

Abertura Oficial "A Terceira Margem do Rio"!

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"A Terceira Margem do Rio - A Juventude pelas Águas de Minas" é uma parceria entre o Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Minas Gerais (CJMG), a ONG Leão (integrante do CJMG), a Secretaria de Estado de Esporte e Juventude (SEEJ-MG) através da Coordenadoria Especial da Juventude e as prefeituras e outras entidades de 10 municípios localizados na Bacia Hidrográfica do Alto Rio das Velhas, uma das principais e mais importantes contribuintes da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.




A proposta é mobilizar e articular jovens na faixa etária de 15 a 29 anos, especialmente aqueles já atuantes em entidades socioculturais e/ou ambientalistas ou engajados em projetos envolvendo as temáticas juventude, cidadania e meio ambiente.




O intuito é fortalecer o próprio CJMG e outros movimentos da juventude mineira pelo meio ambiente e fomentar a elaboração e o desenvolvimento do Programa Juventude e Meio Ambiente de Minas Gerais e a Agenda 21 da Juventude Mineira através de reflexões, de diálogos, de propostas e planejamento de ações fundamentadas em três bases: democracia participativa (políticas públicas, cidadania e participação política); educação para a sustentabilidade (educação ambiental, arte-educação, ecologia integral); e educomunicação (técnicas democratizadas de comunicação como o fanzine, o rádio, o vídeo e a comunidade virtual).




Em breve postaremos o calendário das formações (2 sábados por município).




Finalizo lembrando dos três princípios orientadores dos CJs: "Jovem Educa Jovem", "Jovem Escolhe Jovem" e "Uma Geração Aprende com a Outra".




Grande abraço e ótimos trabalhos a todos!

domingo, 24 de maio de 2009

Governo vai regularizar área igual à França na Amazônia

Dom, 24 Mai, 08h34

O governo federal vai transferir 13% de terras da União localizadas na Amazônia Legal. São 674 mil quilômetros quadrados - praticamente uma área igual a da França. Pelo menos metade dessa área, 340 mil km2, vai para particulares, apesar de o governo não saber quem a ocupa nem se essa ocupação foi pacífica ou de má-fé. Os outros 334 km2 (área maior do que a Polônia) estão divididos oficialmente em 196 mil posses registradas no Incra, das quais cerca de 10% apenas são legais. Mas o próprio governo acredita que esse número é muito maior. "Achamos que vamos a 300 mil posses", diz Carlos Guedes de Guedes, coordenador do programa Terra Legal, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

O Terra Legal é a divisão do MDA responsável por colocar em prática um dos textos mais polêmicos em discussão hoje no Congresso: a Medida Provisória 458/2009, que dispõe sobre a regularização fundiária da Amazônia Legal. A indefinição sobre quantas posses há na região é apenas uma de suas facetas problemáticas. Ambientalistas e grupos sociais a apelidaram de "MP da grilagem".

Em vigor desde fevereiro, a MP sofreu na semana passada uma série de modificações na Câmara que facilitam o processo para o posseiro tornar-se proprietário da terra que cobiça. O texto está no Senado, onde a relatora será a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Para ambientalistas, as modificações no texto não cumprem a função social da posse prevista na Constituição - a de beneficiar quem precisa da terra para sobreviver - e vão premiar invasores que usaram violência. "Esse não é um mercado em que todo mundo age de boa-fé. É o contrário. Há artimanhas clássicas, como a fraude de documentos e o uso de laranjas", diz o advogado Raul do Valle, do Instituto Socioambiental (ISA). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com

segunda-feira, 18 de maio de 2009

VI Fórum Brasileiro de EA no Rio de Janeiro - Julho de 2009


Vem aí o VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, evento em âmbito nacional, promovido pela Rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA), coletivo que reúne mais de 40 redes de educação ambiental e educadores ambientais do país.

 

O evento acontecerá de 22 a 25 de julho deste ano no campus da Praia Vermelha, da UFRJ. O endereço da universidade é Avenida Pasteur, 250, no bairro da Urca, no Rio de Janeiro/RJ.

 

O Coordenador do VI Fórum, o educador ambiental Declev Dib-Ferreira, estima a participação de mais de 5 mil participantes inscritos.

 

Acontecerão, durante os 4 dias, cerca de 80 minicursos e oficinas, 10 mesas-redondas, 20 Jornadas Temáticas, Encontros paralelos, lançamentos de livros, show musicais, festivais de cinemas, apresentação de pôsteres, entre outros.

 

Responsável pela organização da programação, construída coletivamente com os membros da Rebea, a educadora Jacqueline Guerreiro informa que este fórum terá algumas atrações extras, como o Espaço Ecumênico, o Espaço Semente e a presença de todas as Redes componentes da REBEA.

 

O Fórum também se configurará como um espaço de diálogo entre a REBEA e demais redes ambientais, como a Rede Brasileira de Agendas 21 Locais (REBAL), Rede Brasileira de Informação Ambiental (REBIA) e a Rede de Salas Verdes.

 

Todos os informes, inscrições, valores, inscrição de trabalhos podem ser feitos no site do evento, que será muito mais que um espaço de divulgação de informação, mas um espaço interativo, de discussões, trocas e permanente construção em prol da qualidade da educação ambiental brasileira.

 

A Secretaria Executiva do evento está sob a responsabilidade do Instituto Baía de Guanabara (IBG) e maiores informações podem ser conseguidas através do site http://forumearebea.org ou do email viforum@baiadeguanabara.org.br

 

Os prazos e os valores do VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental podem ser encontrados no link: http://forumearebea.org/valores-e-prazos-das-inscricoes-do-vi-forum-brasileiro-de-educacao-ambiental/


Estão abertas no momento as inscrições para oferecimento de minicursos e oficinas e para os resumos dos posteres, através do site: http://www.rebeainscricoes.org/

MANIFESTO EM DEFESA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Caros amigos e caras amigas,

A Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) está passando por sérios problemas. Problemas que vão desde a falta de papel higiênico a fechamento de cursos.

Que governo é esse que não investe em educação e discursa tanto sobre desenvolvimento? Bem sabemos de que desenvolvimento estamos tratando. Se a linha é verde, na educação ela é vermelha. Vermelha de negativo, de erros, de hipocrisia. Que políticas são essas? Que educação superior é essa?

Peço para lerem o manifesto (clique aqui) e assinarem o abaixo-assinado (clique aqui) com vistas a se tentar estabelecer uma possibilidade de diálogo com o governo de Minas Gerais para que se possa caminhar no sentido de consolidação de uma verdadeira universidade pública. Pública, que seja autônoma, do povo, livre de políticas neoliberais.

Peço-lhes que também encaminhem essa mensagem para o maior número de pessoas possível.

Saiba que essa luta não é somente dos alunos, professores, enfim da comunidade acadêmica, é uma luta do POVO, principalmente do povo mineiro. Devemos lutar para que a UEMG/Campus BH não se torne mais uma  privatização do Estado.


É isso nos ajude a divulgar!

Agradecidamente,


Adriane C. P. - Aluna de Pedagogia - FAE/CBH/UEMG

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Estrangeiros à caça de propriedades agrárias

Stephen Leahy*

ANCHORAGE, Estados Unidos, 4 de maio, (IPS) - (Tierramérica).- Empresas e governos com recursos financeiros estão comprando terras agrícolas no mundo pobre para garantir seu fornecimento alimentar e energético. 

Mais de 200 milhões de hectares de terras no mundo em desenvolvimento estão nas mãos de governos e empresas estrangeiros, exemplo de uma apropriação agrária que disparou com a crise alimentar do ano passado. Os países ricos, com território ou água pouco disponíveis, buscam terras que garantam a segurança alimentar de suas populações, disse Joachim von Braun, diretor do Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares (IFPRI). “Há pouquíssima transferência nestes negócios de imóveis”, disse, de Washington, em uma entrevista por telefone.

O estudo do IFPRI, “Expropriação de terras por parte de investidores estrangeiros em países em desenvolvimento”, elaborado por Von Braun e Ruth Meizen-Dick e apresentado na semana passada, estima que entre 15 milhões e 20 milhões de hectares foram comprados ou estão em operação de venda. Isso representa quase a quarta parte das terras cultiváveis da Europa, segundo Von Braun. 

O informe se baseou sobretudo em reportagens da imprensa. É difícil conseguir dados confiáveis, mas o IFPRI calcula que essas operações implicam investimentos entre US$ 20 milhões e US$ 30 milhões procedentes de China, Coréia do Sul, Índia e Estados do Golfo Pérsico ou Arábico, principalmente na África. “Cerca de um quarto desses investimentos se destina ao plantio de vegetais para produção de biocombustíveis”, afirmou Von Braun.

Há dez anos, a China começou a arrendar terras para produzir alimentos em outros países, como Cuba e México. Também adquiriu propriedades na África, onde possui negócios de milhões de hectares na República Democrática do Congo, Tanzânia, Uganda, Zâmbia e Zimbábue, além de vários milhares de trabalhadores chineses “importados” para trabalhar nessas terras, diz o informe. O Sudão tem a maior quantidade de terras de cultivo africanas em mãos estrangeiras, neste caso um grupo de Estados do Golfo. No ano passado, os Emirados Árabes Unidos conseguiram vários acordos com o Paquistão. O Catar tem terras agrícolas em Bahrein, Birmânia, Filipinas, Indonésia e Kuwait.

A enorme companhia coreana Daewoo Logistics Corporation assinou um acordo para subarrendar 1,3 milhão de hectares em Madagáscar, para cultivar milho e palma, uma presença que teve influência nos conflitos que levaram à queda do governo este ano, segundo o informe. “O número de acordos por terras é muito maior do que o citado pelo IFPRI. Ninguém revisa esses negócios agrários privados”, disse Dvelin Kuyek, pesquisador da organização não-governamental Grain, dedicada a questões agrícolas, localizada na cidade espanhola de Barcelona.

Em um informe preparado há seis meses, a Grain concluiu que os países ricos estão comprando dos pobres solos férteis, água e sol, para levar para casa alimentos e combustíveis, uma espécie de neocolonialismo. Kuyek disse ao Terramérica que esta febre agrária do século XXI é liderada, em parte, por países que não querem ser reféns das grandes multinacionais do comércio de alimentos. Mas estão jogando um papel crescente nessas operações dos capitais privados procedentes de fundos de pensões, que apostam na terra como um bem rentável após o colapso das bolsas mundiais e à queda dos preços do petróleo e dos metais.

“Um grande setor da indústria pecuária australiana agora é propriedade de uma empresa de investimentos. Os dois maiores produtores suínos da China pertencem ao banco de investimentos Goldman Sachs”, disse Kuyek. Assim, fazendeiros e agricultores se convertem em empregados, acrescentou. Contudo, para centenas de milhões de pequenos proprietários, pastores e indígenas que não têm títulos de propriedade de suas terras, as coisas podem ser muito piores e acabar em expulsões, disse. A maior parte das terras agrícolas africanas é de propriedades consuetudinárias, sem títulos formais, segundo Meinzen-Dick. “Quando os estrangeiros chegam para comprar as terras, não reconhecem esses direitos tradicionais, que devem ser respeitados”, disse ao Terramérica.

O IFPRI exortou a comunidade internacional a desenvolver um código de conduta para proteger o direito das populações autóctones às suas terras, garantir a transparência das operações e a divisão do lucro, assegurar a sustentabilidade ambiental e não contribuir para a insegurança alimentar. Von Braun vê um grande potencial nesses negócios, porque levam capitais muito necessários a setores agrícolas dos países pobres, impulsionando a infra-estrutura e a pesquisa. “A China está criando várias estações de pesquisa na África para estimular o rendimento do arroz e dos grãos”, disse. 

Kuyek discorda. “Esses investimentos nada têm a ver com o desenvolvimento agrícola. Trata-se de fazer dinheiro e despachar alimentos para os mercados de origem”, afirmou. As empresas processadoras, e inclusive vendedores varejistas de alimentos, estão envolvidos no negócio porque lhes interessa garantir a “segurança de fornecimento” do modo mais eficiente possível, disse Janice Jiggins, do Instituto Internacional para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, em Londres. 

Um dos maiores bancos do mundo, o Rabobank, da Holanda, é um dos principais financiadores deste tipo de acordo, disse Jiggins por correio eletrônico ao Terramérica. O último informe do relator especial sobre Direito à Alimentação da Organização das Nações Unidas, Olivier de Shcutter, detalhou as implicações legais desses negócios e alertou que violam direitos adquiridos, consagrados por leis, constituições e tradições, afirmou Jiggins.

* O autor é correspondente da IPS. (FIN/2009)

Fonte: http://mwglobal.org/ipsbrasil.net

terça-feira, 5 de maio de 2009

Maioria dos jovens não sabe proteger o meio ambiente

6 de fevereiro de 2009 por Silvana Losekann


Por Carolina da Gama


Seis em cada dez jovens brasileiros não sabem o que significa ou nunca ouviram falar na palavra sustentabilidade. Ainda assim, a maior parte deles acredita que se preocupa mais com o meio ambiente do que a população em geral, as empresas e o governo. Essa preocupação, porém, nem sempre se reflete em ações concretas. Os dados fazem parte do Dossiê Universo Jovem, produzido pela MTV Brasil. A pesquisa também identifica diferentes perfis quanto à maneira de o jovem encarar o seu papel diante da urgência da preservação. Chama a atenção a grande quantidade de jovens que não têm noção de sua importância para a preservação do planeta ou não sabem o que fazer para preservá-lo.

Os perfis identificados entre os entrevistados dividem-se entre eco-alienados, intuitivos, refratários, teóricos e comprometidos - este último grupo, consciente e que admite fazer o que está a seu alcance, abrange somente 17% do público. Também são poucos os que conseguem definir o termo sustentabilidade, termo que define a capacidade de uma sociedade de suprir suas necessidades utilizando-se de recursos ambientais sem comprometer as gerações futuras.

Apenas nos últimos quatro anos, esses jovens acompanharam, em tempo real, inúmeras tragédias causadas por fenômenos naturais, como o tsunami na Ásia, o furacão Katrina e o terremoto na China. Isso faz com que, para muitos deles (40%), a principal preocupação em relação ao mundo seja o aquecimento global. A atenção com a temperatura da Terra aparece à frente até mesmo de temas como as guerras, principal medo de 36% dos entrevistados. Em terceiro lugar aparecem a fome e o terrorismo, empatados com 23%. A violência ocupa a quarta posição, com 22%, e a desigualdade social a quinta, com 18%.


Inércia - Embora se preocupe com os efeitos do aquecimento global, o jovem brasileiro parece não saber o que fazer para evitá-lo. Apenas 3% dos entrevistados afirmaram contribuir para evitar a poluição do ar. Outros 10% disseram economizar energia elétrica. Separar o lixo para reciclagem também não é ainda uma ação incorporada ao cotidiano dos jovens. Somente 21% dos entrevistados afirmaram fazê-lo. Os jovens creditam boa parte de sua inércia sobre as ações ambientais à falta de informação sobre o tema. Para a maioria (53%) a mídia deveria apresentar mais informações sobre o ambiente.

Ainda assim, o jovem brasileiro está acima da média da população geral quando o assunto é economizar água. Enquanto 23% dos entrevistados se preocupam em fechar as torneiras, a média da população que o faz é de 7%. O mesmo acontece no cuidado com a limpeza das ruas. A maioria dos jovens brasileiros (55%) não joga lixo na rua, enquanto apenas 24% da população geral seguem o mesmo exemplo.

Otimismo - O estudo conclui que, em relação ao ambiente, a atual geração de jovens no país carrega uma carga de informação muito pesada. Todos escutam desde pequenos que são responsáveis pelo planeta e que têm de fazer alguma coisa para salvá-lo. Boa parte deles, porém, somente o faz por meio de pequenas atitudes. Por exemplo: 66% dos entrevistados já repreenderam alguém por jogar lixo na rua. O jovem brasileiro reconhece que atitudes como essa são apenas o básico, mas sabe que isso já é melhor do que nada e que isso já faz diferença.

Por isso, estão otimistas. Apenas 17% acreditam que ninguém vai mudar sua atitude em relação ao meio ambiente, enquanto outros 80% preferem acreditar que a população vai, pelo menos em parte, rever sua postura. Os resultados da pesquisa são também apresentados em empresas, escolas e fóruns de discussão ambiental por meio de um vídeo produzido pela emissora. Foram entrevistadas pessoas com idade entre 12 e 30 anos, das classes A, B e C, com média de idade de 21 anos. O estudo ouviu 2.579 jovens nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Porto Alegre, Salvador, São Paulo, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Recife. Ao todo, eles representam o equivalente a 49 milhões de brasileiros.

Reunião COE-MG e enraizador do MEC para a IIICNIJMA


Reunião ocorrida em 26 de setembro de 2008

Representando o CJMG estávamos eu (Fernando) e a Lupri.


Reunião do CJMG com o enraizador do MEC para a IIICNIJMA


Reunião ocorrida em 26 de setembro de 2008

Estávamos presentes eu (Fernando), Marcos Cruz (enraizador MEC), Lívia, Lupri, Luana, Dri, Naiara, Waguinho e Zé.



MEC quer ampliar carga horária do ensino médio

Ter, 05 Mai, 07h45

O Ministério da Educação (MEC) planeja aumentar a carga horária do ensino médio em 25%, passando das atuais 2.400 horas para 3 mil por ano. Dessas 600 horas a mais, 120 poderão ser usadas para disciplinas de livre escolha - desde aulas a mais de matemática ou português, até teatro, música, artes ou esportes. A proposta, encaminhada ao Conselho Nacional de Educação (CNE), servirá de subsídio para Estados que desejam alterar o atual modelo de ensino médio, considerado ultrapassado pelo ministério.

O MEC não tem o poder de definir a estrutura do ensino médio, uma atribuição dos Estados. Nacionalmente é determinado pelo CNE um currículo mínimo e as diretrizes nacionais, que mostram o que um estudante precisa saber depois de três anos de estudo. A intenção é induzir Estados a saírem do atual modelo, dividido em disciplinas, para uma forma mais flexível. Para isso, o ministério pretende que o CNE aprove as propostas de alterações de diretrizes com as recomendações de mais horas-aula, disciplinas eletivas e uma formulação mais livre, com o currículo organizado em núcleos temáticos.

De acordo com o diretor de concepções e orientações curriculares para educação básica do MEC, Carlos Artexes, as disciplinas não necessariamente desaparecerão, mas a ideia é que sejam aproximadas por área de conhecimento. Atualmente, o ensino médio tem a maior evasão da educação básica. Além das novas diretrizes, o ministério deverá entrar com recursos. Até o final deste ano, a intenção é assinar convênios para pilotos de novos modelos com os Estados interessados. Até agora, o MEC tem recursos para financiar cem escolas com as menores notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: www.yahoo.com.br