quinta-feira, 1 de abril de 2010

O rio segue seu curso



Caeté será a primeira parada do Projeto A Terceira Margem do Rio

Rafael Campos
Foto: Assessoria de Comunicação/CJMG

Regar as sementes plantadas ano passado. É desta forma que os membros do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Minas Gerais (CJMG) encaram a segunda edição do projeto A Terceira Margem do Rio. Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, será o ponto de partida do programa que tem a parceria da Secretaria de Esportes e Juventude de Minas Gerais (Seej). Os trabalhos foram abertos oficialmente na última terça-feira, durante solenidade no Centro Mineiro de Referência em Resíduos, no bairro Esplanada, em BH.
Ano passado, foram qualificados cerca de 500 jovens de 10 municípios mineiros, que fazem parte da Bacia do Alto Rio das Velhas (Belo Horizonte, Caeté, Contagem, Itabirito, Ouro Preto, Nova Lima, Raposos, Rio Acima, Sabará e Santa Luzia). Na ocasião, os adolescentes, entre outros assuntos, aprenderam a como lidar com os problemas ambientais de sua cidade, a propor soluções, e a participar das importantes decisões de políticas públicas. Diante disso, o clima era de otimismo na abertura da segunda edição do projeto.
“O CJMG tem uma capacidade de mobilizar muito grande. Sempre o cito como referência, principalmente, na questão da gestão dos recursos hídricos”, afirma Rangel Mohedano, de 29 anos, coordenador do Programa Nacional de Juventude e Meio Ambiente. E esta realmente é uma das grandes preocupações dos jovens membros do coletivo, prova disso, é a ligação do CJMG com as ações do Projeto de Revitalização da Bacia do Rio das Velhas – Meta 2010. A coordenadora executiva deste projeto, Myriam Mousinho exalta a importância dos jovens nesta questão. “Precisamos mudar nosso olhar em relação ao rio, para muitos, lugar de sujeira e esgoto. Os jovens têm papel fundamental nesta mobilização em prol de sua recuperação.”
Quem compartilha desta ideia é Luciana Priscila do Carmo, membro da comissão estratégica do projeto A 3ª Margem do Rio e do CJMG. “O jovem tem que acreditar no que ele é capaz, como formador de opinião e tomador de decisão.” A estudante Daniele Cristina, de 17 anos, moradora de Ouro Preto, começou ano passado a entender este recado. Ela está empolgada com o início das atividades e cheia de idéias para colocar em prática. “Depois que entrei para o coletivo jovem de meio ambiente aprendi muitas coisas e entendi que também posso fazer minha parte. Nós, jovens, temos que ter esta consciência”.

Confira o que saiu no YouTube do Governo de Minas

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